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Cláudia Barbosa

Quem me vê, vê o Pai (João 14.9)

Este é o meu primeiro dia dos pais que passo sem ter meu pai comigo! Sinto uma mistura de sentimentos: nostalgia, saudade, gratidão e uma grande paz! Conversando com o Carlinhos, ele disse da diferença da minha reação quando da morte da minha mãe, há 36 anos atrás, e agora, com a partida do meu pai! Acredito que hoje, depois dessa longa caminhada de fé em Jesus, compreendo melhor o papel do Consolador, a esperança da vida eterna e do grande dia do reencontro.


Tenho pensado muito nesses últimos dias: como podemos marcar a vida dos nossos filhos para que eles encontrem Jesus e sejam transformados por Ele? Acredito firmemente, que nossos filhos precisam ver em nós, o nosso relacionamento e a busca de intimidade com Deus. Jesus é nosso modelo. A intimidade de Jesus com o Pai deve nos inspirar a cada dia de nossa vida e deve ser o maior legado a ser deixado para os nossos filhos.


Em João 14, Jesus fala para os seus discípulos que a única maneira de buscar intimidade com Deus é conhecendo o Filho, guardando e obedecendo as suas palavras, no poder do Espírito Santo. Percebo hoje, e as pessoas que conheceram meu pai também percebem, muitas semelhanças entre nós dois. Semelhanças para além da aparência física. Jeitos, comportamentos... Quanto mais se convive com alguém, mais semelhanças teremos com ela. Isso se chama intimidade.


É exatamente este ensinamento que Jesus deixou para os seus discípulos dos tempos bíblicos e para os discípulos de hoje. Quem vê o Filho, vê o Pai; as palavras do Filho, são as palavras do Pai. Intimidade com a Trindade não se resume a um linguajar infantilizado, nem a um comportamento de aparência, mas de uma vida forjada na obediência completa e submissa à vontade de Deus. Não podemos mais ver Jesus em carne aqui na terra. Por meio de Jesus somos adotados como filhos e filhas de Deus. O mundo só irá conhecer a Jesus se, ao olhar para nós, verem a imagem do Pai refletida na forma como vivemos. Será que estamos fazendo isso?


Começando em nossa própria casa, o que estamos revelando de Deus aos nossos filhos? Qual a imagem de Deus estamos refletindo? Que nos dias de hoje, todos nós, pais e mães, homens e mulheres, todos nós, possamos refletir e responder a essas perguntas e clamarmos a Deus por mudanças profundas em nossas vidas para que a cada dia possamos nos tornar mais parecidos com Jesus.

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