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    Igreja Presbiteriana do Lago Norte IPLN

    Compromisso que não se rompe

    12 Oct 2014

    “- Os compromissos rompem-se dum momento para outro. - É exato; às vezes ocorrem circunstâncias que desatam as mais solenes obrigações.” Esse diálogo bem poderia refletir o pensamento contemporâneo, mais atual do que nunca, bem próprio de nosso século XXI. Foi extraído do clássico romance “Senhora” (José de Alencar, 1875). A constatação do personagem é algo que Deus conhece muito bem: a superficialidade do ser humano e a enorme fragilidade de seus compromissos.


    Desde o Éden, quando o homem não conseguiu cumprir o compromisso da obediência a Deus, somos assombrados pela nossa natureza frágil que nos incapacita a assumir qualquer envolvimento mais profundo como o próprio Deus. No deserto, “...vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão e lhe disse: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós.” (Êx 32.1a.). Tornamo-nos imediatistas e impacientes, buscando atalhos que nos afastam de Deus.


    Nas tentações, temos dificuldades para resistir, uma vez que os desejos falam mais alto. Na nossa espiritualidade, ansiamos pela bênção, desde que não nos custe nada. Líderes religiosos modernos nos apresentam formas de chegar à bênção sem passar pela cruz de Cristo, como se isso fosse possível. Jesus diz que o Rei “... enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; mas estes não quiseram vir.” (Mt 22.3). O texto sugere que desprezamos o compromisso por causa de nossa preocupação egoísta: “Eles, porém, não se importaram e se foram, um para o seu campo, outro para o seu negócio...” (Mt 22.5). O desprezo pelo banquete que Deus tem nos afasta do Rei: “...os convidados não eram dignos.” (Mt 22.8b). O convite ao compromisso com Deus não deve ser entendido como um peso ou uma amarra. Diferente de outras formas de comprometimento é o laço que nos faz livres. É um convite para poucos: “...muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.” (Mt 22.14). É motivo de alegria e bem estar.


    Diferente do conceito universal apresentado pelo personagem de José de Alencar, as circunstâncias, por mais fortes que sejam, não podem ser capazes de desatar as obrigações. A respeito disso, Habacuque declara: “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação.” (Hc 3.17,18). Aleluia!

     

    Publicado por: Walter Gennari

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