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A Essência do Culto

  • Pr. Carlinhos Veiga
  • 23 de fev. de 2022
  • 2 min de leitura

Hoje é domingo. Mais uma vez nos reunimos como igreja para cultuarmos a Deus. Proponho uma reflexão: temos uma compreensão do que está se passando aqui e agora, neste momento? Qual o significado do culto? Como disse Denise Frederico, culto “é o encontro da comunidade com Deus... É Deus quem convida o povo cristão a se reunir, num determinado dia, num determinado local. A iniciativa é de Deus para este encontro e, se é Ele quem convida, temos certeza de que Ele não faltará a este encontro (Mt 18.20)”.


Foi o Senhor quem nos convidou para congregarmos com o fim de adorá-lo. Este encontro somente foi possível por meio de Cristo Jesus, pois fomos atraídos e salvos por Ele. Por isso é que o culto é realizado em nome de Jesus Cristo, pois Ele é o “mediador entre Deus e os homens” (1Tm 2.5).


O Pastor Shedd nos lembra que a essência do culto na Bíblia passa pelo amor. “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força” (Mc 12.30). Se o nosso encontro não é movido por amor, e se não conta com o incentivo do amor a Deus, ele não passa de palha, de pura casca, e não possui nenhum valor.


Algumas pessoas participam do culto movidas por motivações erradas. Dois elementos são confundidos como bons motivos, mas são equívocos. O primeiro deles é o elemento objetivo – achamos que precisamos participar do culto pela necessidade de nos apresentarmos diante de Deus. Se não vamos, se não “batemos o ponto”, sentimo-nos vazios durante a semana. O outro elemento é o subjetivo, aquela sensação de que “ir ao culto me faz sentir bem”, afastando o meu sentimento de culpa.


Segundo Arlo Duba, se o que nos move à presença do Pai não é o amor, mas uma espécie de medo subconsciente, estamos enganados quanto a adoração. Quem assim procede não deve esperar um encontro com o Deus da Bíblia. E, muito provavelmente, terá seu coração cada vez mais endurecido para a verdadeira presença de Deus, se apegando aos ritos religiosos desprovidos de seu verdadeiro significado. Amar a Deus exige todo coração, toda alma, todo entendimento e toda força.


É assim que nos colocamos diante de quem adoramos. É comum um membro da igreja secularizada professar a fé em Cristo, mas não se preocupar em expressar amor a Deus, com todo seu íntimo e com toda a sua força, sua vontade, intenção e ação. Os deuses desse século – dinheiro, materialismo, sucesso, poder, sexo – tem exigido a maior parte de nosso amor e de nossa força. E infelizmente, muitas vezes eles o tem recebido.

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