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  • Pr. Carlinhos Veiga

Natal e Salvação

João 3 nos revela, no diálogo de Jesus com Nicodemos, que Deus enviaria seu Filho único como demonstração clara do seu grande amor pelo mundo. Nicodemos tinha certeza que Deus amava o seu povo, os judeus. Mas, jamais poderia imaginar que esse amor fosse extensivo a todos os povos, fosse pelo mundo, pelo “cosmos”.


E por Deus amar tanto ao mundo, mergulhado no pecado e rebelde, foi que Jesus nasceu de uma virgem, na pequena vila de Belém. Os anjos anunciaram este nascimento aos pastores, que estavam no campo guardando o rebanho: “Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor”. Foi a eles que contou que nascera o aguardado, o que viria da parte de Deus para redimir o povo que andava em trevas. Havia nascido Jesus, “o Salvador, Cristo (Messias) e Senhor”.


E assim nasceu Jesus, no tempo próprio, preparado pelo Pai. Gálatas 4.4 nos diz que Ele nasceu na “plenitude do tempo”, ou seja, ele entrou no cenário da história humana no tempo predeterminado por Deus. Assim como se organiza e prepara um ambiente para uma celebração, o mundo todo foi “arrumado” para que Jesus nascesse. Todo esse cenário “arrumado” por Deus possibilitou que o nascimento de Jesus impactasse o mundo e a mensagem de salvação se espalhasse rapidamente por quase todo o planeta.


O ser humano sempre buscou, por seu próprio esforço, alcançar a sua salvação, a sua redenção, sob os mais diversos aspectos que essa palavra possa representar. No entanto, na busca de auto salvação, o ser humano tem se afundado e se tornado escravo de seus piores pecados e, assim, comprometido não somente a si, mas também a vida de muita gente. Isso, porque lhe falta o entendimento espiritual de que não há verdadeira salvação senão no encontro com Deus, o seu Criador, aquele que nos fez para a sua glória.


Somente nele nos tornamos inteiros e plenos. E foi por isso que Jesus nasceu, para nos salvar, nos abrir o caminho que conduz a Deus e dar vida, sentido e significado à nossa existência. Mas Gálatas diz algo mais. Ao enviar seu Filho, nascido de uma mulher, sob a lei, Deus não só nos libertou do pior mal – o pecado, como também nos corou da mais preciosa bênção: recebeu-nos como filhos, por adoção.


E agora, uma vez reconectados a Deus por meio de Cristo, o Salvador, recebemos um novo nome, um novo estado legal, uma nova relação familiar, uma nova imagem (a imagem de Cristo) e o Espírito de Deus. Como filhos legítimos e herdeiros, podemos clamar: “Aba! Pai!”. Assim, Natal é boa notícia de grande alegria para todo o povo, pois nos nivela como pecadores redimidos e libertados pelo Senhor Jesus, aquele que nasceu na simples manjedoura. Que os efeitos do Natal sigam ecoando sobre sua vida, nossa igreja e o mundo inteiro.

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