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  • Pr. Carlinhos Veiga

O Caminho do Amor

Todos já ouvimos falar que Deus é amor. Tornou-se uma frase tão repetida que adquiriu ares de jargão. No entanto, jamais poderemos nos esquecer da prática desse amor. Deus desejou tornar acessível o seu amor a nós por intermédio de Cristo Jesus. “Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele” (1Jo 4.9).


Por conseguinte, Deus desejou formar uma família que fosse a encarnação desse amor. Assim, a igreja, que é a família de Deus (Ef 2.19), deve conhecer o amor de Deus e torná-lo conhecido. Essa é uma das principais razões de ser da igreja. Perceba que esse amor não é para ser apenas percebido, mas verdadeiramente conhecido. Só praticaremos verdadeiramente o amor quando conhecermos profundamente a Deus e o seu amor, e nos rendermos inteiramente a Ele, sem reservas. Daremos sinais concretos que entendemos o que significa ser família de Deus quando compreendermos que nossa filiação se deu por amor.


Não éramos filhos de Deus; estávamos afastados dele por causa dos nossos pecados, mas fomos adotados pelo Pai, por causa desse grande amor com que nos amou. “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus” (1Jo 3.1). Agora somos chamados a manifestar ao mundo o amor com que o Pai nos tem amado. “O meu mandamento é este: Amem-se uns aos outros como eu vos amei” (Jo 15.12). “Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (1Jo 4.7,9).


O amor não deve ser fingido, de aparências, mas verdadeiro. Segundo o conhecido texto de Paulo, em 1 Coríntios 13, o amor é paciente, é bondoso; não inveja, não se vangloria, não se orgulha, não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor, não se alegra com a injustiça; mas se alegra com a verdade, tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece. Assim é o amor de Cristo por nós!


Aprendi certa feita que quem ama não morre pelo amigo, mas dá a vida pelo amigo. Foi assim com Cristo Jesus. Ele não morreu por mim, mas entregou a sua vida por mim. Há uma sensível diferença entre uma coisa e outra (Jo 15.13). Devemos amar como Deus amou, entregando nossa vida por amor. Sabemos que o aprendizado do amor não é fácil. Várias coisas conspiram contra ele: nosso pecado, nossa baixa autoestima, nosso orgulho, nossa vaidade, nosso desejo pelo sucesso pessoal, o espírito de competição reinante no mundo... Mas, por meio de Jesus, nossos pecados são perdoados e nosso coração transformado. E assim glorificaremos a Deus através do nosso amor. O Senhor certamente nos auxiliará nesse caminho: “Sede, pois, meus imitadores, como filhos amados” (Ef 5.1).

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